Sim, nós somos de humanas. Mas sim, nós amamos estatísticas. A análise de dados é fundamental para a criação de campanhas de sucesso e, entre outros muitos temas, nós avaliamos muito a relação entre social media e marketing.
É por isso que, neste artigo, vamos falar das estatísticas mais recentes referentes a como as pessoas utilizam as mídias sociais e a influência que elas exercem na decisão de compras. Ficou interessado? Então, continue a leitura!
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Social media: uso das redes sociais no mundo
A quantidade de usuários de smartphones cresce quase o dobro que a população mundial. Essa é a conclusão do relatório da We Are Social, que apurou alguns números interessantes.
Segundo os dados coletados, a população do mundo, em janeiro de 2024, era de 8.08 bilhões de pessoas. Isso representa um crescimento de 74 milhões de pessoas desde janeiro de 2023 (aumento de 0.9%).
Já o número de usuários de telefones móveis era de 5,61 bilhões de pessoas no início de 2024. Desde o início de 2023, este número cresceu em 138 milhões de pessoas (2,5%) e equivale a 69,4% da população mundial.
Portanto, embora esse número não fale especificamente de uso de mídias sociais, ambos andam atrelados. Quanto mais pessoas com smartphones nas mãos, maior é a quantidade de usuários do Instagram, Facebook, TikTok, X e outras redes.
Falando especificamente de redes sociais, temos números cada vez mais expressivos: 5.4 pessoas possuem uma identidade de usuário nessas plataformas, o que equivale a 62% da população mundial e um crescimento de quase 6% em um ano.
Redes sociais: quantidade de usuários no Brasil
Quando se trata de redes sociais, o Brasil se destaca pela quantidade de usuários. 66% da nossa população está presente nessas plataformas. Portanto, em um país de dimensões continentais, isso significa mais de 145 milhões de pessoas.
No Brasil, as pessoas passam mais de 9 horas diárias na internet. Entre a população de 18 a 24 anos, os sites mais acessados são justamente os de redes sociais. Já em todas as outras idades, as redes sociais só perdem para a categoria chat & messaging.
Assim, é importante ficar de olho nesta informação: ela pode apontar para a possibilidade de obter sucesso em ações como o WhatsApp, por exemplo.
No entanto, mesmo a partir dos 25 anos, as redes sociais ainda ocupam a segunda posição em termos de conteúdo em que os usuários gastam mais tempo na internet. Em média, o tempo ultrapassa 3 horas diárias. Então, não é possível ignorá-las em nenhuma estratégia de marketing.
Social media: como as redes sociais influenciam na decisão de compra?
À medida que as redes sociais se tornaram uma parte importante da vida das pessoas, elas também passaram a influenciar a decisão de compra.
Veja alguns dados interessantes:
Impacto da social media na decisão de compra
58% das pessoas entendem que seguir uma marca tem um impacto moderado ou alto na decisão de compra. Já 22% acreditam que este impacto é limitado.
De qualquer forma, segundo esses dados apontados pela Hootsuite, 80% dos usuários de redes sociais reconhecem que este impacto existe.
Isso mostra o quanto é importante ter um conteúdo atrativo, que faz com que as pessoas tenham vontade de seguir e acompanhar as novidades do perfil da sua empresa.
Embora ali também seja um espaço de divulgação de produtos e serviços, o conteúdo não pode ser 100% panfletário, uma vitrine. É importante que as pessoas encontrem, ali, informações que as ajudem no dia a dia.
Por isso, em um perfil de loja de roupas, por exemplo, o ideal não é simplesmente mostrar as peças. O conteúdo ideal é aquele que faz as pessoas verem como elas poderiam usá-la em diferentes ocasiões, em várias combinações, gerando o desejo de compra.
Tráfego pago nas redes sociais favorece a descoberta de marcas
Segundo um relatório da Hootsuit, divulgado em 2024, 61% das pessoas relatam que descobriram novas marcas, produtos e serviços nos quais tinham interesse através de posts patrocinados / impulsionados.
Isso revela que, além de estar presente nas redes sociais, é fundamental investir também em tráfego pago. Afinal, esta ferramenta permite que a plataforma encontre pessoas semelhantes aos seus clientes e, por terem esta semelhança, é mais fácil que precisem igualmente do seu produto ou serviço.
Seguidores se tornam compradores
Nós já falamos que seguir uma marca nas redes sociais influencia a decisão de compra. Porém, isso vai além.
Segundo dados da Hootsuite, novamente, 70% das pessoas que seguem marcas têm planos explícitos de comprar delas em breve ou no futuro. Além disso, 59% das pessoas já compraram das marcas que seguem.
Agora, temos um dado interessante sobre a geração Z: um genZ que acaba de seguir uma marca é 2 vezes mais propenso a comprar dela a curto prazo do que pessoas mais velhas, com idades a partir dos 50 anos.
Portanto, como você percebe, as mídias sociais influenciam em todas as idades, mas são especialmente importantes para marcas que desejam se perpetuar conquistando as novas gerações.
Plataformas de social media atingem o público com precisão
Nos últimos anos, o Tik Tok conquistou um grande espaço, desbancando parcialmente o Instagram. O segredo de tanto sucesso é um algoritmo extremamente personalizado, que “adivinha” o que a pessoa quer ver e a joga em um looping de conteúdos que ela gosta.
Porém, depois deste baque, o Instagram também mudou bastante seu algoritmo. Atualmente, ele mostra muitos posts recomendados, de pessoas que você não segue, mas que estão relacionados aos conteúdos que você consome com frequência.
Isso faz com que o seu conteúdo nas redes sociais, desde que de boa qualidade, seja exibido para um público mais suscetível à mensagem da marca. Tanto a distribuição orgânica quanto a paga é bastante precisa.
Esta distribuição conforme preferências pessoais resolve o problema de usuários e de empresas. Para o usuário, ele vê conteúdos cada vez mais relevantes e compatíveis com seus interesses. Para a marca, aumentam as taxas de conversão.
Plataformas de social media ditam tendências
Eu sei que você quer vender o seu produto do jeitinho que ele é, e será ótimo se isso for possível. No entanto, não é incomum a sociedade se movimentar em outra direção, obrigando as empresas a se adaptarem.
As plataformas de social media não são um canal unidirecional, em que a marca fala com os usuários. Também é importante que as empresas aprendam a ouvir o que a sociedade tem a dizer para se diferenciarem dos concorrentes.
As redes sociais moldam a cultura, influenciam opiniões e comportamento, são rápidas em captar o zeitgeist (espírito do tempo), bem como as tendências emergentes.
Portanto, fique atento a este movimento. Observe se o que você oferece está em alinhamento com as demandas da sociedade, sempre dentro das suas possibilidades. A partir disso, você tem a escolha: se adaptar ou confirmar as teorias darwinianas.
Redes sociais endossam (ou contradizem) a marca
Os comentários e avaliações em redes sociais também desempenham um papel crucial na decisão de compra. Um estudo da BrightLocal revela que 87% dos consumidores leem avaliações online de empresas locais.
Essas avaliações podem impactar diretamente nas vendas, pois a maioria dos consumidores considera as avaliações tão confiáveis quanto a recomendação de amigos.
Portanto, não adianta colocar entrega rápida no site se, no post das redes sociais, vários clientes estão reclamando que a mercadoria não chegou ou demorou para chegar. As mídias sociais desempenham o papel de uma janela que mostra o que tem dentro, e não um quadro que pintamos como queremos.
Redes sociais: vale a pena apostar todas as fichas nelas?
Não existe uma resposta única. Assim como muitos outros aspectos do marketing, chegaremos a um “depende do seu público” e do tipo de negócio
Vamos tomar, como exemplo, a jornada de descoberta de empresas locais. Então, estamos falando daquele negócio que fica no seu bairro ou região, como uma pizzaria, padaria, loja de roupas, etc.
Entre todas as faixas etárias, esta descoberta ainda acontece, majoritariamente, com a soma de buscas no Google e no Google Maps. Nas faixas mais altas, como 65 anos ou mais, as redes sociais são praticamente insignificantes.
Já entre as pessoas de 18 a 24 anos, o Instagram ultrapassa a busca no Google e o Tik Tok tem um desempenho igual à busca no Google. Entre os 25 e 44 anos, o desempenho do Instagram e do Tik Tok são muito bons, embora percam para o Google.
Você já deve estar cansado de tantas estatísticas, não é mesmo? O que queremos que você perceba é que, quando se trata de marketing, não adianta copiar a estratégia que deu muito certo para uma outra empresa sem considerar o seu público-alvo.
É por isso que, ao definir a estratégia, uma equipe especializada se debruça sobre uma série de números. Isso permitirá que eles tenham uma previsão do resultado que a sua empresa pode ter em diferentes canais.
E não é só isso. Ao longo do projeto, também avaliamos o desempenho de anúncios, taxas de engajamento e conversão dos funis de conteúdo, entre tantas outras análises. Desta forma, conseguimos criar peças cada vez mais efetivas para gerar resultados.
Isso é o que fazemos todos os dias para que nossos clientes faturem cada vez mais. Quer saber mais? Então, continue aqui no blog e confira nosso artigo sobre marketing de performance.