Segmentação de público: por que ela é fundamental no marketing de performance?

Em poucos cliques, você pode fazer anúncios. Também com esses poucos cliques, pode ganhar ou perder muito dinheiro. A diferença entre um resultado e outro pode estar na segmentação de público.

E este raciocínio não se aplica apenas a anúncios, não. Toda a comunicação da empresa, seja ela institucional ou de venda, precisa ser pensada, planejada e executada de forma intencional para atingir seu público-alvo.

Então, se você tem o costume de simplesmente apertar o botão “Impulsionar” ou produzir conteúdo sem nem mesmo conhecer este conceito, cuidado! Existem grandes chances de você estar perdendo dinheiro.

Ficou interessado? Quer saber mais? Então, continue a leitura!

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O que é segmentação de público?

De forma ampla, a segmentação de público é o processo que uma empresa realiza para identificar os diferentes perfis de consumidores presentes no mercado baseada em suas características e objetivos em comum.

A partir desta identificação, ela reconhece quais desses grupos possuem fit de compra para seu produto ou, em alguns casos, seleciona apenas um desses clusters para direcionar suas ações de comunicação.

Além desta definição abrangente, nos últimos tempos as pessoas têm usado este termo quando se referem a configurações específicas de campanhas de anúncios.

Portanto, neste caso, a segmentação de público é fornecer à plataforma ― seja ela o Google Ads, Meta Ads ou qualquer outra ― informações para que ela mostre seu anúncio às pessoas com mais chances de comprar.

Quais são as vantagens de segmentar o público?

Existem diversas vantagens em realizar uma segmentação de público precisa. Conheça as principais:

Não desperdiçar dinheiro com o público equivocado

Vamos começar pelo aspecto menos profundo e com a aplicação mais imediata deste conceito, que é justamente a definição das pessoas que poderão ver seu anúncio.

Excluir pessoas que não têm a menor possibilidade de comprar seu produto gera economia. Afinal, a plataforma (seja o Google ou qualquer outra) não cobrará para exibir seus anúncios para este público.

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Vamos dar um exemplo: suponha que uma pizzaria na Vila Mariana, em São Paulo, fez um anúncio. Concorda que se o Google mostrar este anúncio em Belém do Pará, não existe nenhuma chance de este consumidor realizar a compra?

Portanto, o primeiro estágio da segmentação do público é justamente esta exclusão dos “impossíveis”. Isso poupa recursos para que os anúncios sejam veiculados para consumidores com maior potencial de compra.

Já o segundo estágio da segmentação é não só excluir os impossíveis, mas determinado o perfil dos “mais prováveis”.

Mais uma vez, vamos a um exemplo. Um pet shop, por exemplo, deve anunciar preferencialmente para pessoas que possuem animais de estimação.

E sim, o Google e a Meta conseguem identificar, a partir do comportamento do usuário em navegação na internet, se ele tem pets.

Talvez você diga: “Ah, mas pode ser que alguém, mesmo não tendo um pet, eventualmente compre um presente para um amigo ou parente que é louco por seu bichinho”.

Sim, é verdade. Mas você percebeu a palavra eventualmente? Ela é determinante para o sucesso ou fracasso de uma campanha.

Então, em vez de anunciar para uma pessoa que, a cada 1000 anúncios, talvez faça uma compra, é melhor direcionar este recurso para alguém que, por ter pet, faz 30 ou 40 compras (às vezes, até mais), a cada 1000 visualizações de um anúncio.

Adequação de canais e formatos

Todas as pessoas consomem conteúdo, ainda mais no século XXI. A grande questão é que públicos diferentes estão presentes em canais diversos.

E isso não está relacionado apenas a questões demográficas, como idade e sexo. Algumas mulheres de 45 a 55 anos nem têm conta no Instagram. Outras, nessa mesma faixa etária, abrem o aplicativo várias vezes ao dia.

Portanto, é fundamental você conhecer bem o seu público, fazer pesquisas em que eles possam dizer quais são as redes que utilizam com maior frequência.

Mais que isso, é muito importante ter uma estratégia ampla, que preveja formatos de conteúdos adequados para as redes sociais, pensando no relacionamento do público com a marca, bem como a descoberta.

Porém, também é importante entender qual é o comportamento do seu público quando ele realmente tem intenção de compra para prover tanto anúncios adequados a esta etapa do funil quanto landing pages de alta conversão.

Experiência mais personalizada

Até algumas décadas atrás, os consumidores viam o que todo mundo via. O outdoor era o mesmo para todos, os comerciais eram veiculados em revistas, rádio e televisão. Foi a era da comunicação em massa.

Hoje em dia, as pessoas não querem mais essa experiência coletiva. Pode perceber: mesmo dentro de uma casa, cada pessoa tem sua própria tela e assiste canais e streamings, muitas vezes sozinha, a partir do tablet, celular ou computador.

Então, eles desejam tanto conteúdos quanto anúncios e até mesmo atendimento personalizados, diferenciados, que os alcancem de acordo com suas próprias preferências e interesses.

Portanto, quando a empresa compreende esses interesses, ela consegue criar estratégias de alcance, relacionamento e fidelização com as quais esse público realmente se engaja.

Eles se sentem especiais, porque parece que a empresa os conhece pessoalmente. Em retorno, se tornam fãs e, em muitos casos, agem até mesmo como divulgadores da marca.

Desenvolver produtos e se diferenciar da concorrência

Finalmente, quando a empresa conhece profundamente o segmento de público que a prestigia, ela se torna capaz de identificar necessidades que essas pessoas têm e que seus concorrentes não estão atendendo.

Desta forma, ela pode melhorar seus produtos ou desenvolver novas opções, disponibilizando uma esteira que permita o cross-selling, upselling, entre outras alternativas para aumentar o ticket médio.

Quais são os tipos de segmentação de público?

Existem várias formas de segmentar seu público, conforme explicaremos a seguir:

Segmentação de público com critérios geográficos

É o tipo de segmentação de público mais simples que existe. Afinal, o critério de agrupamento é a localização, que pode ser um bairro, uma cidade, um estado, um país…

Também existem segmentações mais específicas que, ainda assim, são geográficas. Uma empresa de blusas de lã pode entender que seu público é composto apenas por pessoas que vivem em cidades frias, e assim por diante.

Segmentação de público com critérios demográficos

Neste caso, a segmentação se baseia em características como idade, gênero, grau de escolaridade, faixa de rendimento, profissão / ocupação, estado civil, casais com ou sem filhos etc.

Quando uma empresa segmenta seu público a partir de dados demográficos, ela precisa tomar alguns cuidados. Um deles é entender quem é o decisor.

Roupas infantis, por exemplo, são produtos feitos para crianças. No entanto, a decisão costuma ser tomada pelos adultos. Portanto, a comunicação precisa elaborar uma estratégia efetiva para esses casos.

Segmentação de público baseada em comportamentos

A segmentação comportamental tenta analisar quais são as atividades que as pessoas realizam e como elas podem influenciar a decisão de compra.

Então, para ter uma idéia, nós podemos pensar em nichos específicos como pescadores, praticantes de determinados esportes, fãs de filmes de super-heróis etc.

Segmentação psicográfica

Mais avançada, a segmentação psicográfica ainda não é tão conhecida e poucas empresas a aplicam de forma assertiva.

Neste caso, a empresa analisa fatores muito mais profundos da personalidade da pessoa e que a levam a tomar uma decisão. Entre eles, destacamos opiniões, estilo de vida e motivações.

Muitas vezes, pessoas que se agrupam em uma segmentação demográfica são completamente diferentes quando se trata da segmentação psicográfica.

Assim, um vizinho pode querer um carro superesportivo porque deseja ostentar seu sucesso. Já o outro, da porta ao lado, com renda parecida, quer um carro espaçoso, confortável e principalmente seguro para transportar sua família.

Motivações diferentes levam a compras diferentes.

Como segmentar o meu público?

Não tenha a ilusão de que haverá uma segmentação extremamente precisa logo em um primeiro momento. Existem algumas ferramentas com as quais se começa essa análise, e uma delas é o mapa da empatia.

Porém, o mapa da empatia é apenas o ponto de partida. Ao longo desse processo, constrói-se a persona e também pode-se fazer uma pesquisa com os atuais clientes para entender melhor seu comportamento online e offline.

Principalmente, à medida que a estratégia de marketing é praticada, é importante analisar dados. Os Analytics do próprio Google, das redes sociais e das plataformas de anúncios são fontes riquíssimas de informações.

Inclusive, elas podem ajudar você a encontrar um público semelhante ao seu para que a taxa de conversão seja cada vez mais alta, maximizando seus lucros.

Outra forma de aprimorar sua percepção dos segmentos é por meio de testes. Ao fazer um anúncio, é possível usar o mesmo criativo e a mesma foto, mas direcionando uma campanha para mulheres e outra para homens, por exemplo.

Desta forma, você descobrirá qual desses públicos proporciona uma taxa de conversão maior. No entanto, esse é apenas um exemplo muito simples.

Um especialista em marketing de performance tornará essas análises cada vez mais precisas.

Assim, aos poucos, ele construirá não só um perfil demográfico, mas também comportamental do seu público. Você pode descobrir até mesmo outros interesses que nem imaginava que eles tinham.

Agora você já sabe o que é a segmentação de público, sua importância e como defini-la. Quer aplicar este conceito às suas campanhas? Converse com o nosso time e descubra como lucrar cada vez mais com seu investimento em marketing.

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